
Contudo era dia,
Sisudo teu peito doía à dor que o outro produzia, imposta tal qual autarquia, de forma que, como tudo! Esperança findando-se ia...
A desejou tal quimera, e caiu ao deboche dela, por querê-la, tal quisera, pensando ser teu, o Amor pertencente a ela...
Fria madrugada, desejo pulsava, veia ardia, volúpia consumia. Nem ao dia, trégua se via...
Total miséria... Falaria quem rindo ia. Assim pudera! O Amor, este moço tosco num atrevimento roto reivindicou à bela... Eis que, à picardia, desmazelou ante o repúdio dela.
Mas, quem falaria que de toda utopia a dele fosse reinar? De certo seria àquela que num dia, ou noite! Nada mudaria, se o fizesse sonhar...
E o sisudo desejou tão pouco... Mesmo a miséria se falasse por ti não se importaria.
Se ao menos a felicidade o tocasse... Mesmo de jeito sazonal!
Nem tudo! Nem nada, o afetariam... Nem mesmo, os raios daquele temporal!
Contudo era dia...
Oi... Só to passando aqui pra agradecer a sua delicadeza... vou parar pra ler tudo o que vc escreveu...do pouco que li, ja achei fantástico!!!! bjs
ResponderExcluir"Os Raios Daquele Temporal". Angelo Ronaldo, não sei nem o que falar:está sublime este seu poema. Leitura bem rebuscada, gosto muito de textos nesse estilo. Vou seguir seu blog e pedir a outros amigos escritores, que também o sigam: está de parabéns
ResponderExcluirLer uma vez não basta. É uma leitura muito gostosa. Adorei!!
ResponderExcluir