domingo, 20 de dezembro de 2009


A bela sobreviveu...
E Tomé?
Bom, Tomé creu!

Incredulidade

Desde os primeiros passos, ensaiava sua desconfiança. Fato inerente à sua personalidade.
O que poderia ele fazer?
Na adolescência não foi diferente: enquanto uns brindavam novidades, ele se voltava a sua incredulidade.
Tempo passa...
A gente cresce: a gente vira homem, mulher (outros se viram como podem...!), os hormônios enfurecidos não deixam muita escolha!
Ou te viras com afinco, ou dá teu jeito com cinco...
Dizem que os afortunados atraem a glória, ou vice versa. Mas a verdade, é que o moço, não se sabe carga d´agua, chamou tua atenção, entre as belas da região...
Dá-se então início ao namoro!
Pouco tempo depois veio o anúncio do noivado. E os pais previdentes, trataram logo de marcar o casamento, pois, com o vigor da juventude não se pode titubear. Que não me deixem mentir tantos filhos sem pai, que estão por aí a vagar...
Data se aproximando; todo mundo feliz, haveria de se esperar.
Mas, ali residia quem, que, em teu coração, a felicidade completa, deixava a desejar.
A bela não suportava a insipidez do belo, ao que por verdade tinha...
Mas, isto era segredo dela. Ninguém sabia!
Chega o grande dia!
Luzes e cores por todos os lados... Homem daqui, mulher dali, tinha até veado enfeitando o lago.
Tinha palhaço! Tinha fanfarra...
Seria tudo perfeito! Não fosse à dor que no peito da bela, à triste noite encerrava!
Ela está morta! Ela está morta!
Estas palavras se gravaram no mais fundo da alma do belo...
Tua empáfia reduziu-se a farelo!
Desespero tomou conta dele...
No dia de seu casamento, sua noiva enfartar?
Não!

Não poderíamos a esta devastação assim denominar.
Desespero foi pouco! Disse quem de seus olhos e boca viu saltar...
Cruzou rios... Desceu montes, rasgou-se todo! Sem sequer poupar sua fronte...
Quando sem forças, seu corpo arqueou no chão...
Quando, à sua arrogância, não restava nada! A não ser o que te sobrava...
E o que te sobrava, não era nada, além do que é reto.
Tua arrogância dobrou-se então!
E, no instante que por graça, saboreou a retidão:
Senhor!
Senhor!
Senhor!
Clamo-te, por favor...
E por misericórdia pôde ouvir:
Não te desespere filho:
Tua fé, a salvou!
A bela sobreviveu...
E Tomé?
Bom, Tomé creu!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


Fria madrugada, desejo pulsava, veia ardia, volúpia consumia. Nem ao dia, trégua se via...

Os raios daquele Temporal


Contudo era dia,
Sisudo teu peito doía à dor que o outro produzia, imposta tal qual autarquia, de forma que, como tudo! Esperança findando-se ia...
A desejou tal quimera, e caiu ao deboche dela, por querê-la, tal quisera, pensando ser teu, o Amor pertencente a ela...

Fria madrugada, desejo pulsava, veia ardia, volúpia consumia. Nem ao dia, trégua se via...
Total miséria... Falaria quem rindo ia. Assim pudera! O Amor, este moço tosco num atrevimento roto reivindicou à bela... Eis que, à picardia, desmazelou ante o repúdio dela.

Mas, quem falaria que de toda utopia a dele fosse reinar? De certo seria àquela que num dia, ou noite! Nada mudaria, se o fizesse sonhar...
E o sisudo desejou tão pouco... Mesmo a miséria se falasse por ti não se importaria.


Se ao menos a felicidade o tocasse... Mesmo de jeito sazonal!
Nem tudo! Nem nada, o afetariam... Nem mesmo, os raios daquele temporal!

Contudo era dia...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009


Juntos estaremos, depois que eu não mais existir.
Se me fizeres eterno, dentro de ti.

Testamento


Quando eu não mais existir,
Neste dia, que o sol perpetue sua continuidade.

Rejeitando a idéia de que o esquecimento dar-se-á com os de sua classe.
Com a idade!

Quando eu não mais existir,
Quem dera ouvir canto de pássaros!
Alegria de criança arteira,
Que enche os olhos da parteira,
Na certeza de que aquela meia filha aos passos rápidos,
Poderá mudar o destino, que vilmente
Tenta traçar a bala certeira.

Quando eu não mais existir,
Que de manhã bem cedinho,
o galo convide a vizinhança à cantoria.
Sem esquecer da aguardente preparada para essa sina.
Que todo moço ou moça, bonito ou feio, grande ou pequeno, companheiro do dinheiro ou da enxada, um dia há de se deparar.
E que não falte nenhum rebento!
Nem de seu Zé, nem de dona Maria.
Que de outra sorte, que adiantaria tanta guloseima,
se não houvesse nossos filhos a se fartar?

Quando eu não mais existir,
Quero ronco de carro veloz, quero sinfonia de berrante!
Quero testemunho de estrela cintilante,
dando conta de que bicho valente defronte de grota não desiste.
E nem precisa ponta de chicote a esfolar o teu cangote, para exibir tua condição de sagaz.

Quando eu não mais existir,
Quero meu roçado sentindo só mais uma vez o peso de meu braço.
Quero sentir escorrendo de minha face,
o gosto de suor sob a marcação do compasso ardente do sol do meio dia,
Para quando se aproximar à tardinha, o corpo cansado se recobre de ousadia.
Visto que a peleja nos ensina:
O jogo só acaba quando termina!

Quando eu não mais existir,
Se algum espaço dentro de ti, reservar para mim,
De que, há de queixar-se a eternidade?
Juntos estaremos por todos os segundos do tempo!
Juntos estaremos por fora, e por dentro.
Juntos estaremos, depois que eu não mais existir.
Se me fizeres eterno, dentro de ti.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio.

(Afrânio Coutinho)

domingo, 22 de novembro de 2009


Vertendo-se mulher, menina,
Subjuga àquela de lugar donde até então, causa perdida havia teu regresso...

Vazio


Dará conta de tua insensatez, a instauração do vazio insinuante a teu lado?
Haverá perdão à desalojada figura?
Porquanto haja...
Sabe da ínfima aceitação de tua subsistência?
De certo que não...
Não obstante, tua negação precede à tua criação.

Inquieta-se a exploração do tempo, receando tua escassez,
Extinguindo o sentimento passional à tua alusão.
Se o desejo se aloja pulsante, e nítida tua forma aos olhos desfila:
De todas as asas? Assombra aquela que o sentido pilha.

Vertendo-se mulher, menina,
Subjuga àquela de lugar donde até então, causa perdida havia teu regresso.
E a ausência do julgo dessa transgressão, vem servir a sentença que brota sob tu.

Vai da mesma forma que veio vazio!
E tua redundância leve a conhecer que depois dela, tornou-se intolerável teu reconhecimento.
E inútil será tua tentativa de retorno.
Mesmo reforçado!
Pois, à solidão, faltará bravura diante dela...
Falta o ar diante dela!

E de tudo que faltava e havia, a festeja e bem diz.
Pois toda expressão convergi-se àquela:
Feliz, ser Feliz.

Vai então vazio, e leva contigo tua insensibilidade,
Que dela extrai-se esta sina: Felicidade.

Vai vazio, e contigo tua insensibilidade...
Que o momento é de ser Feliz...
Com esta Felicidade.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sombreou o majestoso astro por detrás da cortina que nem mesmo abriu-se...

Tributo ao Amor


Ai de mim!
Queria dizer ai de ti...
Que não me corrompeu com teu jeito,
Tão pouco me embriagou com teu gosto,
Sequer flagrou-me, em noite fria de verão.

Púrpura, cinza, prata...
Não bastasse divagar o que em riste furtou-se a aconchegar em meu peito!
Faz parecer corpo etéreo,
Tua eterna ausência em meu colo.

Ai de ti sim...
E tão lindo... Cegou-me o sorriso.
E de maravilhosa forma ser...
Sombreou o majestoso astro por detrás da cortina, que nem mesmo abriu-se!

Que da próxima lágrima, una-se a sua!
Talvez juntas, encontrem forma de acalentar a esperança acompanhante dos sentidos,
Que insistentes em renascer ao cantar da ave, desafiam a propagação da cobrança dos tributos do ontem.

E a censura rompendo este corpo, não trará conseqüências maiores, que o desconhecimento do teu nome.

Pois seja feito o que de direito for...
E que o resultado aconteça antes de amanhã!
Que depois disso, possa não existir lugar habitável dentro de mim,
Reservado a ti...
Amor.

Solidão estou muito sozinho. Me faz companhia?

Por conta da Saudade


A solidão chegou. E foi logo tocando no meu ponto fraco: perguntou por você!
A saudade veio junta só para falar de nós dois. Tentei mudar de assunto, para não ter que explicar, más o coração me traiu.
Como o coitado soluçou, por não saber onde você esta.

Vi-me enlouquecer quando tudo acabou solidão...
Questionei com o coração: a ti, cabe a entrega, e a quem mais afora eu, os reclames da paixão?
Saudade, não posso deixar de lembrar. E eu nem a conhecia. Como foi amá-la da noite pro dia?
Solidão estou muito sozinho. Me faz companhia?
Mas avisa àquela ingrata, que a saudade maltrata.

Meus amigos? Rebelaram-se solidão.
Dizem que ando meio chato. Falo nela o tempo inteiro!
O que me falta é Amor próprio.
O que posso fazer saudade?
Esse Amor me viciou, parece ópio!

Meus cigarros acabaram. Vou escrever um poema para ela.
Tentar compor algum som!
Ah, Pensamento, dá um tempo. Voa para longe dela.
Traz mais um chope garçom!

Revi o filme que ela gostava. No final, eu sempre me emocionava. Lembra saudade?
Onde está o papel do meu poema?
Ah, o vento levou!
Melhor parar de pensar na gente, estou muito carente.
A porção de tira-gosto esfriou
Garçom, este chope tá quente!

Será que existe sorte?
Vou parar de beber, tem alguém olhando para mim...
Parece com ela! Percebeu coração?
Ah! Garçom traz a conta! Desta vez, quem paga é a solidão...
E se ela fugir da responsabilidade?
Esta despesa fica por conta da saudade.

E ao amanhecer, a tristeza ignorar a alegria?
Zombarei dela também! Ignorante, fútil...

Inexplorável


Pareceu castigo. Bateu fundo!
Teu cheiro, teu gosto. Outro explorador... Não eu!
Conquistar teu suspiro, invadir teu mundo.

Qual dor há de assemelhar-se,
ante o insano delírio de lhe prontificar orientação,
ao que queria eu, desfrutar tal emoção?

Renunciar à paz comparou-se à impossibilidade retroativa do relógio.
Se réu confesso for... Admitir rir eu de mim?
Zombarei de mim então!
Pois que meu repúdio caiba a quem for;
Más que em tua hora, esqueça-te da dor, e deleite-se com teu desejo Amor.

E ao amanhecer, a tristeza ignorar a alegria?
Zombarei dela também! Ignorante, fútil...

Eis que sem reconhecer, não viu que muito antes do outro,
A conduzi de forma segura, quase em meus braços!
A conceder ao explorador,
O que dantes fora Inexplorável.

Amor, se você não existisse, meu coração te inventava...

O gênio vai Entender

Fez mais um ano deste que a gente se conheceu...
Eu não esqueço do primeiro olhar, a gente fazendo charme.
Você linda! E eu empolgado querendo saber teu nome.
E o primeiro beijo determinou: serias minha mulher, e eu teu homem.

A alegria sempre nos encontra sorrindo juntos;
E o que dizer da tristeza incomodada, que jamais nos vê sozinhos, más sempre de mãos dadas?
Amor, se você não existisse, meu coração te inventava!

Quando o ciúme reclamou morada, foi expulso por ti...
Eterna namorada!
Se for exagerado dizer, que sem você não existe vida para mim?
Sem exagerar: És o Amor de minha vida sim!

Dizer que de ti as rosas sentem inveja Amor perfeito,
não é cometer engano.
Vou fazer-me verbo Amor, para que tu ouças sempre: Te Amo!

O gênio vai entender...
Não vou precisar utilizar os desejos que me concedeu.
Todos os meus desejos se realizaram, quando o destino uniu:
Você, o Amor, e Eu.

Minha ortografia substituiu o ponto final por seu nome...

Resumo


É fácil entender porque o Amor me faz sonhar...
Como sentir o calor do Sol,
Sem lembrar da temperatura do seu corpo, sob nosso lençol?

Na montanha, nos vejo no cume da emoção!
Sua pele me faz remoçar;
Você me dá sede, me dá fome...
Quero-te no almoço, prato principal do meu jantar!

Os pássaros subjugam o horizonte;
Seus braços Amor? Fazem-me forte!
O mar em movimentos sensuais, imita àquela dança sua.
Todo amante se inspira, ante as influências da lua.

O banho que a chuva oferece, inocente minha consciência por te querer tanto...
As flores exalam cópia quase perfeita do seu perfume.
Minha ortografia substituiu o ponto final por seu nome!

Quem dera! Fosse um artista, eternizar seu sorriso em uma tela.
Como é fácil entender...
O desejo de viver, confunde-se com a necessidade de Amar você.

Desejo, Amar, Viver...
Tudo! Resume-se em você.

Só vou querer você pra sempre! Somente, pra sempre...

Até quando querer Você

E este furtivo sentimento que me arrebata?
Que me tonteia quando meu nome transforma em chama, em nossa cama?

E essa dor que me acomete, quando não dizes que sente, o que rego lentamente?
Pois que faço não só por mim, e além de ti, daquele que advirá dessa semente.

Não quero mais te pertencer...
A menos que fale o quanto me pertences!
Não vou me dar tanto, sem antes saber o que realmente sentes...
Mas prometo velar teu sono, depois do gozo da gente!

Pra este sentimento que me precede, terei justificativa racional;
Improvável deixar de ti querer, se o Artigo 1º do Parágrafo Único de minha Lei determina: Amo você!

Até quando querer você?
Talvez tenha que confiar mais em mim,
Mas quem sou eu além de ti?

Até quando querer você?
Talvez até o próximo pôr do sol.
Talvez até o próximo amanhecer...

Seja qual for o tempo...
Pra mim, será o Presente!
Então está decidido:
Só vou querer você pra sempre!
Somente, pra sempre!

Enquanto lançava debaixo do meu cobertor:
Teu cheiro;
Teu gosto;
Tua fala...

Junto a Ti


Quem ti levou, não me deixou ti conhecer...
Doeu muito Amor, não lamentar a bebida quente no canto da sala,
Enquanto lançava debaixo do meu cobertor:
Teu cheiro;
Teu gosto;
Tua fala.

Para de manhã ouvir, amiúde, meu Amor agradecer o beijo dado no retrato rasgado no chão.

Quem ti levou, não deixei bater a porta...
Não ouço teu nome em minha boca.
Não sinto tua digital no meu coração.

Não me lembro de quem escreveu suas juras em minha agenda,
Depois do outono Amor! Tu te lembras?

Porisso, voltas!
Porisso, voltas!
Porisso voltas para longe de mim!
E deixe-me aqui, sozinho;
Junto a ti.

Mesmo que num relógio não haja ponteiro, Perde-se no passado, um segundo atrás...

Um Segundo


Você faz pouco caso do meu amor. Faz-me escravo a seu bel prazer...
Esquecendo-se que, depois de todo pôr do sol,
Há de se ver novo amanhecer...
Mesmo que num relógio não haja ponteiro,
Perde-se no passado, um segundo atrás.
Num instante. Posso deixar-te num tempo que não volta mais.

Você se acostumou a me subornar com sua boca;
Me usa, me lambuza... Me faz arrepiar sem sentir frio.
Provoca reação em cadeia, me transforma em animal no cio...
Amor cigano que me desfruta: quem ama, se machuca!

O desejo não crê que a felicidade passeia longe de ti...
Porém, não conte comigo para amar por nós dois,
Embora meu amor transborde o coração,
Não trocarei minha vida por amor de cama,
Amar, é muito mais que tesão.

Não espere te esquecer, para você me amar.
Doce pecado! Se a noite acabar novamente sem você...
Um segundo!
Será tempo demais ao teu lado.

Ao amanhecer, diz para ela ouvir coração,
Por favor...
Bom dia sol! Adeus Amor...

Meu sorriso denuncia o que significas pra mim...

O que significas pra Mim


Quando eu te conheci
Sabia que você ia cuidar de mim
Tudo foi tão de repente
E se não fosse à gente
Minha tristeza anunciava o fim

Você não imagina o bem que faz
Esta sensação que tu me trazes
Olha meu coração! Há muito, não pulsava paz...

Depois de tudo que vi...
Depois de tudo que senti...
Depois de tudo que vivi...
Não consigo imaginar-me sem você aqui

Depois do que vi, senti e vivi...
Meu sorriso denuncia o que significas pra mim.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Eu quero Bis



Eu pensei em silenciar teu nome no meu coração;
Desisti porque ele protestou, e disse não!
Eu tentei até inventar um romance, prá me distrair;
E no meio da transa deu prá perceber,
Não é possível Amar sem querer ter você.

Eu quero bis, do beijo molhado;
Na fé me diz que ainda sou teu namorado.
E detona de uma vez, a solidão que a noite surpreende o meu desejo, olhando teu retrato.

Você pode duvidar, se algum dia amei outro amor, além do seu,
Talvez seja difícil acreditar, que realmente posso merecer tudo o que você me deu;
Mas você tem que saber...
Na verdade amar prá valer?
Eu Amo só você.

Eu quero bis, do beijo molhado;
Na fé me diz que ainda sou teu namorado.
E detona de uma vez, a solidão que a noite surpreende o meu desejo, olhando teu retrato.

Eu pensei em silenciar teu nome no meu coração;
Desisti porque ele protestou, e disse não!
Eu tentei até inventar um romance, prá me distrair;
E no meio da transa deu prá perceber,
É impossível para um cara como eu, Amar, sem ti querer.

Eu quero bis, do beijo molhado;
Na fé me diz que ainda sou teu namorado.
E detona de uma vez, a solidão que a noite surpreende o meu desejo, olhando teu retrato.

Eu quero bis, do beijo molhado;
Na fé me diz, que ainda sou teu namorado.
E detona de uma vez, a solidão que a noite surpreende o meu desejo, olhando
teu retrato.